Os Estados Unidos já não existem mais, após conflitos com a China um novo país chamado Iléia se formou. O país é dividido em oito castas - mais ou menos como os distritos em Jogos Vorazes - sendo a casta número 1 a mais rica e a 8 a mais pobre. O Reino de Iléia é governado por uma família real(dã) e sempre que o príncipe atinge uma certa idade, a Seleção começa. Mas o que é a Seleção? Numa forma de mostrar esperança ao povo, 35 meninas são escolhidas e enviadas ao palácio com o desejo de conquistar não só o príncipe, mas a coroa e obviamente, o dinheiro!

    America Singer - sim,ela é uma cantora- pertence à casta 5 e desde que seus irmãos mais velhos saíram de casa, ela faz o que pode para ajudar os pais. Num país com muitas restrições,toque de recolher e afins, America mantem um namoro secreto com Aspen, que é de uma casta ainda mais pobre. Certa de que não será escolhida, nossa querida protagonista envia sua inscrição à Seleção mesmo sendo contra sua vontade. E é óbvio que seu nome está na lista e agora ela terá que conviver com outras 34 garotas em busca de algo que ela nem mesmo queria. Mas como nem tudo são flores, as selecionadas terão que se acostumar e sobreviver aos ataques rebeldes!


  A Seleção é um romance do início ao fim, já deixo avisado antecipadamente àqueles que esperavam alguma ação. Clichê? Também. Mas não é por isso que deixa de valer a pena. Com personagens e uma trama simples, o livro me prendeu de uma maneira que eu não esperava. Os personagens são tão cativantes que não há como não gostar. Acho também que a simplicidade do livro e da maneira como foi escrito, deixam uma proximidade muito grande com o leitor - o que foi um ponto super positivo. A capa é maravilhosa, a narração flui de uma maneira muito boa e só não acabei de ler em 24 horas porque não tive tempo hahah. Romance não é meu estilo favorito de livro não, mas A Seleção é uma distopia e eu achei que valia a pena dar uma chance e não me arrependi. Às vezes eu me pegava quase dando gritinhos de felicidade por algo ter - ou não- acontecido, a leitura é divertida então fiquei bem animada.
    Achei que a autora poderia ter explorado mais a política em Iléia que é um ponto bem importante, afinal a sociedade em que eles vivem é bem desigual. E apesar de America ser o foco, acho que seria interessante que as outras garotas tivessem suas histórias também.

   O livro é bom e quero muito ler A Elite - que é o segundo livro! Leia com o coração aberto,sem esperar algo grandioso e você vai ver o quão divertido o livro pode ser! Use aquele seu domingo de tédio pra dar uma chance para A Seleção. Aguardem a resenha de A Elite!

Retirado do livro: " Meu plano é aproveitar a comida até me expulsarem."