E... Virou filme: O Pequeno Príncipe


  Publicado em 1943,O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry é um dos maiores clássicos do mundo e tenho certeza que fez e ainda faz parte da história de muitos. Lembro que foi um dos primeiros livros que li e é daqueles que toda vez que leio novamente tem um significado diferente. Dirigida por Mark Osborne(mesmo diretor de Kung Fu Panda), a animação está nos cinemas e vale cada segundo!


    A adaptação então, nos conta a história de uma menina que tem cada instante da vida controlado por sua mãe. Nas férias, seu principal objetivo é se concentrar para conseguir entrar em uma escola conceituada. Entretanto, os planos tão calculados de sua mãe são interrompidos por um vizinho, o Aviador. Sozinho e já idoso, o Aviador se aproxima da menina e mostra a ela a importância da infância e claro, o mundo que o Pequeno Príncipe havia lhe mostrado um dia.

    O filme, na verdade, conta duas histórias paralelas: a da menina e a do Pequeno Príncipe. De início fiquei preocupada com o que poderia acontecer e acabar me decepcionando com a animação, entretanto as duas histórias foram entrelaçadas de uma maneira maravilhosa. O Pequeno Princípe é um livro de difícil adaptação, por isso a ideia de ter outra história paralela foi usada muito bem, conseguindo captar o principal que é a essência do livro. Além disso, uma das sacadas mais geniais foi alternar dois tipos de animação. A história do Pequeno Príncipe em si é contada em stop motion, dando um ar quase poético aos momentos, já a história da menina é contada em animação 3D.



      O áudio em francês e a trilha sonora dão um toque ainda mais especial ao filme. E claro, todas as maravilhosas citações de Saint-Exupéry estão mais que presentes! Me surpreendi com a beleza do filme. A animação é só mais uma prova de que as lições de O Pequeno Príncipe são atemporais e carregam sempre a mensagem de não se deixar esquecer, como diz o Aviador "O problema não é crescer, é esquecer".

     Sem mais delongas, a adaptação é maravilhosa e mesmo para aqueles que ainda não conhecem a obra, vale muito a pena. Ah, e preparem-se para algumas lágrimas, como Antoine de Saint-Exupéry disse "A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar". Vou deixar o trailer aqui embaixo e fiquem à vontade para comentar o que acharam do filme! Até a próxima =)


Vem ver: Princesas de League of Legends?!

   Se tem um negócio que eu acho legal são ilustrações e nada melhor do que perambular na internet pra achar coisas incríveis. Até que esses dias eu me deparo com algo ainda melhor: ilustrações de princesas da Disney como personagens de League of Legends. League of Legends - lolzinho para os íntimos - é um jogo no estilo moba, que tem feito cada vez mais sucesso por aí. O trabalho é da artista Reem Elasar, e eu gostei tanto que achei que merecia um post! Dá uma olhadinha aí nas ilustrações: 

Bela como Leona
Alice como Caitlyn
Jane como Nidalee 
Rapunzel como Jinx
Aurora como Ahri
Elsa como Ashe
  Separei minhas favoritas, mas no perfil da artista no DevianArt você encontra mais algumas, então clica aqui e dá uma olhada! Até a próxima =) 

Resenha: O Nome do Vento - Patrick Rothfuss



   Há quanto tempo não apareço por aqui, né? Pois é, mas pra voltar com estilo, trago aqui pra vocês a resenha de um dos livros mais maravilhosos do mundo! O Nome do Vento de Patrick Rothfuss já é o favorito de muitos e agora ganhou um espaço especial no meu coração!

   Na pousada Marco do Percurso conhecemos Kote, de início apenas um proprietário de uma simples estalagem. É quando um cronista surge no local,suspeitando que Kote seja, na verdade, o enigmático e genial Kvothe que marcou a história de seu tempo. É aí que Kvothe vai aos poucos revelando seu passado. Desde sua infância em uma trupe, o assassinato dos seus pais por um misterioso grupo chamado Chandriano, os anos difíceis e solitários em Trebon até a chegada na tão sonhada Universidade, O Nome do Vento nos leva à uma grande aventura.


    Foram poucos livros que fizeram-se tão difíceis de uma resenha quanto esse. O Nome do Vento é um daqueles livros que você acaba e sente vontade de começar de novo na mesma hora, é quase inexplicável. Desde as primeiras páginas, O Nome do Vento surpreende. Não tem momentos fracos e foram poucas as vezes que pensei "poxa, isso poderia ter sido diferente". Os personagens são bem construídos, com um destaque especial ao protagonista Kvothe que se tornou um dos meus personagens favoritos de todos os tempos.
    E claro, eu não poderia deixar de comentar que essa capa é linda! Inclusive, é uma das mais bonitas da minha estante atualmente. Com 600 e tantas páginas, o tamanho pode ser um pouco assustador para aqueles que não estão acostumados, mas acreditem, flui de uma maneira incrível. Li o epílogo com lágrimas nos olhos e já querendo mais. Além disso, uma das características mais legais do livro é que ele alterna entre o passado e o presente. Ou seja, enquanto Kvothe conta sua história, temos alguns momentos já na estalagem.  O Nome do Vento é mais que uma boa pedida, é uma das melhores indicações que eu já dei. Enfim, não consigo fazer outra coisa senão elogiar e agradecer à Patrick Rothfuss. 


    A verdade é que o mundo está cheio de livros bons, mas livros como esse são poucos. O Nome do Vento é sem dúvida um dos melhores que eu já li, uma verdadeira obra. Mal posso esperar para ler O Temor do Sábio, segundo livro da série, e claro, que seja tão bom quanto esse. Mas e você, já leu ou tem vontade de ler? Deixa aí nos comentários! Até a próxima. :)

Retirado do livro: "Dito isto, abri a porta e me retirei, a capa esvoaçando dramaticamente às minhas costas. Sou artista de trupe até a medula e, uma vez montado o cenário, sei fazer uma bela saída."(pág. 581)

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