Sem Critério

    Sou apaixonada por animações e talvez eu já tenha comentando isso por aqui. E é impossível falar de animação sem falar da Pixar. O estúdio de Monstros S.A., Procurando Nemo, Wall-E e muitos outros, conseguiu -mais uma vez- me encantar. Divertida Mente entrou para minha listinha - nada pequena- de animações favoritas!

       Com uma proposta genial, Divertida Mente nos traz uma perspectiva diferente sobre as emoções e a representação do cérebro das pessoas. Na história, conhecemos Riley, uma menina de 11 anos que acaba de se mudar. Agora, ela está sem amigos, sem seu esporte favorito e em uma cidade completamente diferente. É então que podemos perceber a grande confusão que a cabeça dela está. Riley e suas 5 principais emoções: Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, formam os protagonistas desta incrível animação. Essas emoções controlam os sentimentos de Riley de uma sala de controle, a sala principal da cabeça da menina. Junto com isso, temos esferas que representam as memórias e os momentos mais importantes da vida de Riley, essas são armazenadas em um grande labirinto de prateleiras. Além disso, a imaginação, os medos, a criação dos sonhos e até mesmo os traços mais fortes de personalidade são representados de uma maneira brilhante.

     Primeiro eu gostaria de deixar claro que eu amei o filme. Apesar de girar em torno de algo que muitos consideram clichê, ou seja, as emoções, Divertida Mente mostrou a complexidade dos sentimentos de uma forma muito inteligente. Cheio de simbolismos e sacadas muito bem pensadas, o filme oferece muito mais do que puro entretenimento. É uma grande mensagem de como lidar com certos sentimentos e com a vida em geral. A Pixar mostrou a sua melhor forma: transformar algo complexo, como a mente humana, em algo divertido e simples. O filme te faz rir, mas cuidado porque pode te levar às lágrimas também. Saí do cinema querendo ver outra vez!

     A grande verdade é que Divertida Mente não é só para crianças, apesar da infantilização de várias coisas, o filme se torna um grande foco para os adultos. As crianças vão aproveitar? Claro, o filme é colorido, divertido e engraçado. Mas o mais velhos irão levar uma grande lição pra casa! Vou deixar o trailer aqui embaixo e corram para o cinema, porque vale muito a pena. Simplesmente sensacional. E mais: arrisco a dizer que é a melhor animação de 2015!

 

    Os fãs de mitologia e dos escritos de Rick Riordan sabem o espaço vazio que o fim de Percy Jackson e Os Olimpianos deixou. Mas aí conheci a série de mitologia greco- romana - Os Heróis do Olimpo - , mas acontece que acabou também. Então, na esperança de preencher esse espaço, comecei a ler A Pirâmide Vermelha - série do autor que envolve mitologia egípcia. E claro, também porque Rick Riordan é incrível e um dos meus autores preferidos.

    Sadie e Carter são irmãos que vivem separados desde a morte da mãe. Carter viaja o mundo com seu pai enquanto Sadie mora com os avós em Londres. Como de costume, Carter e o pai vão até Londres para vê-la. Acontece que após uma explosão no British Museum, eles descobrem que os Deuses Egípcios estão longe de estarem mortos. Na verdade, a explosão desencadeou uma grande aventura em que Sadie e Carter vão ter que se unir e lidar com o fato de que são mais poderosos do que imaginam.

    Como eu disse anteriormente, me interessei por esse livro justamente por sentir falta da série Percy Jackson. Acontece que nunca fui muito ligada à mitologia egípcia, diferentemente da grega, romana e nórdica, as quais eu sou apaixonada. Rick Riordan não me decepcionou, mas também não me surpreendeu. Lá pelo meio a história acaba ficando um pouco entediante e caindo numa "mesmice". Entretanto, o final é ótimo. Esse livro foi uma grande montanha russa na verdade, têm partes incríveis e partes bem mais ou menos. Uma coisa que eu gostei bastante foi a narração, que é alternada entre a Sadie e o Carter, o que deixou a história mais dinâmica. Depois que engatei a leitura, o livro ficou super divertido, é repleto de humor e aventura. Outro ponto positivo, é que Rick Riordan consegue apresentar a mitologia egípcia de uma forma simples, então até mesmo pra quem não é familiarizado com o assunto vai ser uma boa leitura.